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Santos e Palmeiras desperdiçam chances e ficam no 0 a 0

Atualizado: 29 de fev. de 2020

Times têm final emocionante, mas terminam partida zerados; acompanhe os detalhes e números



Na tarde deste sábado (29), Santos e Palmeiras entraram em combate no Pacaembu. Com torcida única e mando santista, a partida acabou em 0 a 0, com emoção até o fim... e vaias.


O grande personagem pré-jogo era o treinador, pressionado, Jesualdo Ferreira, com altos riscos de demissão. Durante a reta final da partida, o português foi xingado de 'burro' por parte da torcida santista, ao tirar Diego Pituca e colocar o menino Arthur Gomes.


Técnico Jesualdo Ferreira, durante clássico contra o Palmeiras — Foto: Santos FC


Resumão


Foi uma partida muito truncada. Raras chances de gol, apesar de um primeiro tempo interessante taticamente. Jesualdo Ferreira parecia ter dado uma boa preleção já que o Santos entrou pilhado e dominou a primeira etapa, conseguindo a melhor performance da temporada, até então. O Palmeiras, que tentou os contra-golpes durante os 45 minutos inicias, melhorou com Rony e Gabriel Veron na etapa complementar e até chegou a marcar tento com Rony, mas em posição irregular averiguada corretamente pelo bandeira. Nos últimos minutos, a partida fica emocionante com as várias chances perdidas e contra-golpes. No entanto, o quarto clássico do ano foi o terceiro a permanecer zerado até o apito final. Empate em 0 a 0.


Felipe Jonatan dividindo bola com Bruno Henrique — Foto: Santos FC


Primeiro tempo


Foi de poucas chances. O Santos, no entanto, foi melhor. Tentava aplicar velocidade à partida e propôs o jogo durante os primeiros 45 minutos. O Palmeiras não teve muita iniciativa, ainda teve problemas na saída de bola, perdendo bolas ainda no campo defensivo. Especulou o contra-ataque durante todo o tempo, com exceção da reta final, quando adianta seu meio-campo. A melhor chance saiu de Sánchez cobrando falta para defesa de Weverton. Para o Santos, faltou um pouco de verticalidade, uma vez tocando a bola de modo estéril no meio ofensivo. Primeira etapa boa para o Alvinegro Praiano, que teve a melhor atuação do ano, apesar de tudo.


Matías Viña e Sasha disputando bola de cabeça, na etapa inicial — Foto: Santos FC


Segundo tempo


Seguiu a mesma 'vibe' dos primeiros 45 minutos. Muito toque de bola e pouca profundidade, com raríssimas chances de marcar tento. O Palmeiras, no entanto, até chegou a marcar com o estreante Rony, que entrou no lugar de Luiz Adriano no intervalo, depois de chute defendido pelo goleiro Everson. A bola tomou rumo do gol e o atacante ex-Athletico se antecipou à marcação para balançar as redes, mas em posição irregular. Nos últimos minutos, a partida toma um rumo ainda não visto com várias chances conquistadas através de consecutivos contra-ataques. Apesar disso, as redes não balançaram e o embate se tornou o terceiro clássico paulista a terminar zerado.



Público e renda


Público: 20.371 torcedores;

Renda: R$ 752.580,00.



E agora?


Com o resultado, Santos e Palmeiras somam apenas um pontinho, mas ambos seguem na zona de classificação para o mata-mata do Paulista, em primeiro e segundo, com 12 e 17 pontos conquistados, respectivamente.


Ambas as equipes voltam suas atenções à Libertadores. O Peixe entra em campo na terça (03) na Argentina, contra o Defensa y Justicia. Na quarta (04), é a vez do Porco, também em território 'hermano', contra o Tigres. As partidas têm início marcado para às 19h15.


Dudu sofrendo marcação dupla de Sasha e Sánchez — Foto: Luis Moura/WPP/Estadão


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