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Joia da base do São Paulo e Seleção Brasileira fala sobre carreira e nova rotina durante a pandemia

Atualizado: 29 de jul. de 2021

  • Com convocações em sequência, atacante celebra a boa fase mesmo durante a pandemia

  • Giovanna: "A primeira vez em que joguei com a amarelinha foi muito emocionante"

Por Valentin Furlan — São Paulo

28/07/2021 15h03

Giovanna celebrando gol pela Seleção Sub-17 — Foto: Adriano Fontes

A parada causada pela pandemia do novo coronavírus além de exigir a interrupção de praticamente todos os eventos do planeta dos esportes também pôs em dúvida a boa fase de times e atletas que mantinham uma crescente antes das paralisações. Apesar disso, há quem esteja confiante com o retorno das atividades. Giovanna Souza, camisa 9 da Seleção Brasileira e do São Paulo, na categoria sub-17, é um grande exemplo disso.

Com apenas 17 anos, além de decisiva a centroavante ainda tem uma galeria invejosa de títulos. Made in Cotia, conforme brincam torcedores são-paulinos com jogadores das categorias de base tricolor, vem de três conquistas na última temporada: a Copa Nike, o Campeonato Brasileiro Sub-16 e o Paulista Sub-17, quando, inclusive, foi autora de gol na finalíssima.

Camisa 9 erguendo taça do Campeonato Paulista Sub-17; atacante marcou gol na decisão — Foto: São Paulo FC

Ainda, se pelo clube paulista as coisas já parecem boas, Giovanna ainda foi convocada diversas vezes pela treinadora Simone Jatobá para a Seleção Brasileira sub-17, consagrando o momento especial em que vive e sendo prova do bom rendimento que tem tido nos gramados. Seja liderando o ataque do clube do Morumbi, seja marcando tentos importantes, Giovanna mostra muita qualidade com a bola no pé.

Tentando desvencilhar, portanto, como traçar este prospecto caminho rumo ao profissional, conversamos com a jogadora sobre suas temporadas especiais pelo São Paulo e o sonho realizado em jogar com a amarelinha.

Acompanhe abaixo a entrevista completa:

ZonaMista.net – Como sua história no futebol se iniciou?

Giovanna Souza – O Centro Olímpico foi o meu primeiro clube, onde aprendi muito sobre o futebol e joguei durante cinco anos. Em 2017, o São Paulo fez uma parceria com o time e, assim, fui jogar o Paulista. Em julho de 2018, tive o prazer de jogar na equipe sub-17 das Sereias da Vila durante sete meses e atuar pelo Santos. Retornei ao São Paulo em fevereiro do ano passado, clube pelo qual jogo atualmente.

Sobre ter jogado no Santos e depois vir atuar pelo São Paulo, existe alguma motivação a mais em clássicos contra o time da baixada?

– Eu procuro sempre dar o meu melhor em todos os jogos. Pra mim, não importa quais são os times rivais.

Você tem se destacado nas últimas temporadas pelo tricolor e vinha em uma boa sequência de convocações para a Seleção sub-17 antes da pandemia. Não deve ser fácil parar de pensar na possibilidade em fazer parte do elenco profissional. Como separar essa ansiedade pela promoção da necessidade em permanecer focada na base?

– Eu venho trabalhando um passo de cada vez. Claro que fico feliz em estar nessa crescente com o São Paulo e em estar sendo convocada para a Seleção Sub-17, mas meu foco vai ser sempre no hoje. Eu pretendo, sim, estar no profissional, mas sempre um passo de cada vez. As coisas vão acontecendo naturalmente, com fé em Deus e muito trabalho.

Atacante celebra bom momento no tricolor — Foto: Caio Marcelo

ZonaMista.net - Ainda sobre suas passagens pela Seleção, como foram seus primeiros dias na Granja Comary?

– Quando eu fui convocada, fiquei muito feliz. Realizei um sonho e um objetivo. Os primeiros dias na Granja Comary foram os mais especiais da minha vida. Estou aprendendo muito com a comissão técnica e com cada atleta.

É uma honra enorme representar o meu país. A primeira vez em que joguei com a amarelinha foi muito emocionante.

Para Giovanna, atuar pela Seleção Brasileira "foi muito emocionante" — Foto: Adriano Fontes

A base do São Paulo é reconhecida por revelar grandes atletas. Isso te imprime algum tipo de pressão ou já é algo natural, por fazer parte de um grande clube?

– Eu não me cobro, não. Me sinto orgulhosa por estar em um clube com essa tradição e por poder saber que estarei trilhando a mesma formação de grandes atletas que já tiveram o mesmo ensinamento que hoje venho tendo na base. Quero chegar no profissional como uma pessoa muito mais amadurecida.

Quanto à pandemia da Covid-19, como tem sido a sua rotina em relação aos treinos físicos e táticos?

– Estou treinando muito forte. O São Paulo está passando treinos físicos e táticos. Também estou trabalhando com a minha personal no campo. Venho tendo uma rotina muito intensa de treinos para que, quando tudo voltar ao normal, eu esteja bem preparada.

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