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"Dinizmo" no São Paulo: uma análise do trabalho de Fernando Diniz

Após 2019 conturbado, Fernando Diniz chega a boa marca no comando do tricolor paulista


Fernando Diniz comandando sessão de treinamentos em Cotia— Foto: Érico Leonan/São Paulo FC

Depois de início difícil de trabalho com resultados não tão bons, apesar da classificação à fase de grupos da Libertadores, Diniz parece ter encontrado paz no comando tricolor. O treinador após 29 partidas chegou aos 56.3% de aproveitamento.


Em 2019, Diniz em todo o momento teve respaldo dos jogadores, este que talvez tenha sido um ponto importante para chegar até aqui, pois os mesmos se empenharam para entender seu conceito e filosofia de jogo.


Conceito esse que tem muito a ver com tudo o que Diniz vivenciou no esporte e vida. Para entender isso melhor, temos que levar em consideração a ideia de Gilbert e Cotê (2009), onde diz que o treinador deve fazer seus jogadores entenderem que o esporte e a vida do atleta não são duas coisas distintas. Tudo que acontece em um terá reflexo no outro.


Fernando parece ter entendido isso desde o início de sua carreira como treinador quando ainda no Votoraty já utilizava de sua maneira de jogar, inspirada em sua vivência no esporte. Sendo meia-atacante, sempre teve referências ofensivas. Além disso, o jeito com que conduz treinos e partidas se espelha muito em sua personalidade. Muito transparente, tenta sempre pôr em prática seus conhecimentos sobre psicologia para tirar o máximo de seus atletas. Isso sempre mantendo boa relação interpessoal com os atletas e entendendo qual a abordagem mais correta para recuperá-los e/ou motivá-los, caso similar ao que aconteceu com Alexandre Pato.


Pato e Diniz conversam em treino do São Paulo; atacante acabou com a seca e retomou a boa fase — Foto: São Paulo FC

Talvez ainda falte ao treinador um título de expressão em um grande time e essa é sua maior chance. Contudo, até agora Diniz se mostrou muito mais capacitado e preparado que grande parte de seus colegas de trabalho no Brasil e compreendido a ideia de que temos que ir muito além do que entender apenas o que se passa dentro das quatro linhas. Como diz Manuel Sérgio, quem só de futebol sabe, nem de futebol sabe.


Por fim, vale deixar uma ressalva à diretoria do tricolor que pela primeira vez em muito tempo não sucumbiu aos gritos vindos da arquibancada, acreditou no treinador e seguiu com o planejamento.

 

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