Sterling foi o nome do jogo com um hat-trick; VAR teve primeiras participações na história do campeonato
Resumão
Num jogo onde o City não parecia ter vida fácil, o time de Pep Guardiola acaba desencantando na segunda etapa e matando a partida. Muito toque de bola, paciência e envolvimento: são as marcas deixadas pelo time na estreia.
Primeiro tempo
O West Ham começou melhor. Pressionou a defesa do City e até conseguiu causar algum incômodo à defesa, mas não ao goleiro brasileiro Ederson. Logo o City já conseguia atacar e igualar os números de posse de bola. O time de Manchester teve chances com Mahrez, de fora d'área e mandando pela rede do lado de fora, e David Silva, quase marcando no cantinho, porém, seria Gabriel Jesus o predestinado a inaugurar o placar, no Estádio Olímpico de Londres, após cruzamento rasteiro de Walker e se antecipando à Diop para desviar ao gol, aos 24'. Daí em diante, o jogo muda e o Manchester City começa a tomar conta da partida, seja pressionando a defesa dos Hammers, seja com o famoso e refinado toque de bola, no entanto, sem mais gols na primeira etapa.
Segundo tempo
O jogo recomeça e o City inicia com cautela, trabalhando a bola, com o famoso "tic-taca". Mesmo com tanta calma, já encontrava outro gol aos 5', quando Mahrez recuperou a posse, De Bruyne arrancou e este deixou Sterling na cara do gol. Daí, foi só dar um toquinho e tirar do goleiro. Na verdade, foram dois gols: 3 minutos depois, os cityzens tramaram boa jogada e David Silva deu para Sterling, de letra, que acabou deixando Gabriel livre para marcar o terceiro, mas o inglês estava milimetricamente avançado ao receber de Silva e, depois de checagem do VAR (o primeiro gol anulado pela tecnologia da história da Premier League), o tento foi retirado. Mesmo assim, o jogo não muda muito de cara. O West Ham, obviamente, se lança mais ao ataque e quase marcou em desvio com coxa de Chichiarito. Ederson espalma à queima-roupa, a bola sobra para Lanzini cabecear no cantinho e o brasileiro foi buscar novamente. Logo depois, no entanto, o City ampliaria: Sterling recebe bola enfiada e encobre o goleiro Fabiański. O VAR fez a checagem e foi novamente milmétrico, mas o gol desta vez seria validado. Pouco tempo depois, o Diop derruba Mahrez dentro da área: pênalti. Agüero foi à cobrança e o goleiro dos Hammers defendeu o péssimo chute do argentino. Todavia, o VAR flagrou invasão na hora da batida e Mike Dean, árbitro da partida, pediu para que a penalidade fosse cobrada novamente. Agora sim, o atacante marcaria. Não bastasse 4 a 0 e para tirar proveito do tempo do autor, Sterling ficou na cara do gol, Fabiański tentou adivinhar o que o ponta ia fazer e acabou deixando muito ângulo e tomando o quinto e último gol do jogo.
VAR
Algo a ser destacado é o assistente de vídeo. Pela primeira vez na história do nacional, tivemos um gol anulado com auxílio da tecnologia. A impressão que fica é de um ótimo treinamento de árbitros de campo e de vídeo: foram poucos minutos gastos em lances muito complicados.
E agora?
Os times voltam a campo no próximo sábado (17). O West Ham vai à Brighton enfrentar o time homônimo da cidade e o City recebe o Tottenham, no Etihad.
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