Análises, onde assistir e últimas notícias: guia completo para as finais de conferência da NFL
Por Luiz Belotti e Valentin Furlan, em EUA
24/01/2021 — 12h58
Neste final de semana, temos finalmente as finais de conferência da NFL e com direito a dois duelos históricos - Green Bay Packers x Tampa Bay Buccaneers, pela NFC, e os atuais campeões Kansas City Chiefs x Buffalo Bills, na AFC. As duas partidas serão transmitidas na ESPN e no NFL Game Pass.
A partir de agora, fique com uma análise completa de cada uma das partidas decisivas. Você acompanha toda a repercussão dos resultados, análises, apurações exclusivas e os preparativos para o Super Bowl LV, aqui no ZonaMista.net!
Chiefs recebem os Bills em tentativa de bicampeonato inédito
O adversário dos Chiefs é o também histórico time do Buffalo Bills. Sem vitórias em pós-temporada desde 1995, a franquia chega à final da AFC com chances reais de vitória e a consequente passagem carimbada ao Super Bowl. Além disso, possuem uma das duplas de quarterback-wide reciever mais prolíficas da temporada, com Josh Allen e o recém-chegado Steffon Diggs já chutando a porta em sua primeira temporada no leste: Allen foi o terceiro lançador com mais jardas na regular season, com 4.320, enquanto Diggs foi o WR com mais jardas de recepção, com 1.459 - ifno publicadas pelo portal USA Today.
Em resumo: Josh Allen bateu recorde atrás de recorde e Steffon Diggs é, já desde os tempos em Minesotta, um dos recebedores mais confiáveis da liga e a conexão entre eles tem se mostrado efetiva na temporada. Mas se por um lado ambos os ataques mostram terem a essência de título, outro ponto a ser destacado são as defesas. Buffalo cedeu menos touchdowns em situações de passes - 23 para os Bills e 29 para os Chiefs. Já quando o assunto é TDs pelo chão, os Chiefs se sobressaem, com placar de 14 a 21.
Temos, portanto, um possível matchup favorável aos Bills, visto que a maior virtude da equipe é o ataque aéreo, justamente a pedra no sapato da defesa de Kansas City.
Já no jogo corrido, situação em que os Chiefs levam vantagem, temos uma baixa importantíssima: o líder em jardas da equipe na temporada é o calouro Clyde Edwards-Helaire - 803 jardas e quatro touchdowns -, que não deve jogar por conta de contusão. O segundo do time é Le'Veon Bell, com 328, seguido por Patrick Mahomes, com 308.
Mahomes, aliás, que pode (e deve!) ser o ponto-chave para a decisão. O QB possui honrosa facilidade em dar a volta por cima nos momentos de tensão ou necessidade. Fez isso diversas vezes em sua carreira, inclusive no último Super Bowl.
Um dos duelos mais aguardados da história: Brady ou Rodgers no Super Bowl
Desde que tomou a titularidade, em 2008, do Green Bay Packers, o duelo entre Rodgers e Brady é visto como um dos mais aguardados da liga. E neste final de semana teremos esse confronto para definir quem irá para o Super Bowl, por parte da conferência nacional.
De um lado os Packers que, nesta temporada inteira, mostraram ser muito consistentes, com Rodgers passando para 48 touchdowns e com o jogo corrido entrando muito bem na figura de Aaron Jones. Assim, o time de Winsonsin tem um ataque bem forte, porém, o que pode definir o jogo é justamente o lado defensivo, que precisa parar Tom Brady.
Enquanto os Packers têm o oitavo melhor ataque corrido, os Bucs tem de longe a melhor defesa contra o quesito. Já pelo ar, Green Bay leva uma grande vantagem com o nono melhor ataque em jardas aéreas, justamente o ponto fraco da defesa de Tampa. Um dos confrontos para ficarmos de olho é a pressão de Ndamukong Suh e companhia contra Rodgers. Caso a linha ofensiva consiga conter as investidas e blitzes, o caminho para a classificação ficará bem favorável a Green Bay.
Do outro lado, temos o senhor Tom Brady, de 43 anos, e com uma sede de, pela primeira vez na história, levar um time para disputar o Super Bowl em seu estádio. Seria mais um feito para a enorme lista do camisa 12.
Brady se mostrou inconsistente em situações de muita pressão da defesa adversária, mas os Packers estão entre os times que menos mandam blitzes - apenas 24% das situações enquanto os Bucs, em 39% dos snaps. Do lado defensivo, além de mandar muitos jogadores atrás do QB do time contrário, a Tampa está sempre entre as cinco melhores nos assuntos: apressar o quarterback, quando a defesa faz com que o QB tenha que se livrar da bola antes do momento certo -, QB hits, levar o quarterback adversário ao chão após um passe, e sacks.
Essa será a chave do jogo para os Buccaneers: incomodar Rodgers e proteger Brady. Caso isso aconteça, o time tem grandes chances de sair com a vitória.
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